domingo, outubro 16, 2005

Caminhos da Bruma



[599]

Nuvens correndo num rio
Quem sabe onde vão parar?
Fantasma do meu navio
Não corras, vai devagar!

Vais por caminhos de bruma
Que são caminhos de olvido.
Não queiras, ó meu navio,
Ser um navio perdido.

Sonhos içados ao vento
Querem estrelas varejar!
Velas do meu pensamento
Aonde me quereis levar?

Não corras, ó meu navio
Navega mais devagar,
Que nuvens correndo em rio,
Quem sabe onde vão parar?

Que este destino em que venho
É uma troça tão triste;
Um navio que não tenho
Num rio que não existe


(Natália Correia)

6 Comments:

At 9:59 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 9:59 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 10:20 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Muito gostam os açorianos de falar na bruma.
"Porque nós somos das ilhas de bruma..."

 
At 6:41 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

... e na bruma do anonimato se encontra um comentário :)

 
At 6:49 da manhã, Blogger Pitucha disse...

Espumante

Eu sinto-me assim; eu sou bruma! Como se sai daqui?
Beijos

 
At 6:56 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Pitucha

Tens vôos diários para Lisboa... e vários vôos quase de hora a hora via outras capitais. Tens ainda comboio e excelentes autoestradas até aqui (descontada o IP5, claro, maldito Cavaco) :)))
Há ainda o recurso à mochila, saia um palmo acima do joelho e pedires boleia numa área de serviço...
:)))
Beijinho e desculpa a brejeirice, mas olha que muita bruma faz-te feia e pior que uma mulher feia, so duas mulheres feias :)))))

 

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