quarta-feira, dezembro 26, 2007

As moscas socialistas



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Ainda sem ter feito a digestão das rabanadas e azevias, aí está ele, o ministro Rui Pereira na sua incansável campanha de banha da cobra. A mais um assalto a uma farmácia na cidade do Porto correspondeu, de imediato, Rui Pereira a dizer que o crime violento baixou. O mesmo se passa, aliás, em relação aos acidentes na estrada. Ainda a reportagem mostra as chapas retorcidas de mais um acidente em que, salvo erro, morreram quatro pessoas, já oiço dizer que a sinistralidade baixou. Menos não sei quantos mortos, menos uma data de feridos graves e menos um número reconfortante de acidentes que, mesmo assim, terá passado dos mil. Mas isto dos mil apanhei eu “en passant”. Neste particular cheguei a ouvir que os objectivos para este ano foram atingidos, assim à guisa de objectivos de vendas para o último trimestre.

É absolutamente confrangedor e mexe com o mais pacato dos cidadãos. Antigamente, a cada soldado morto nas colónias correspondia sempre a tomada de uma aldeia estratégica aos “turras” ou a abertura de uma nova “picada”. Agora, sem “turras”, mantém-se esta insuportável forma de continuarem a fazer de nós parvos. E, neste particular, o PS ganha por “knock out” a qualquer opositor. E nós, com tudo a melhorar, arriscamo-nos a um dia destes não ter nenhum acidentezinho de automóvel que nos leve um amigo ou familiar ou um assalto que nos empolgue a as rotinas e Portugal passará a ser o paraíso na Terra. “Eles” são imbatíveis. Já a conversa de família de Sócrates foi um exemplo magnífico de como a eficácia do “kompensan” nem sempre vence a insuportável ladaínha deste governo. Ou a aplicação do velho ditado português “só mudam as moscas”!
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