sexta-feira, maio 08, 2009

É que já não há mesmo pachorra…


rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr... Alguém se lembra da portuguesíssima (e estrrrrrridente) Famel Foguete?
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Francisco Louçã foi chamado, uma vez mais e só ele, vá lá saber-se porquê, pelos meios de comunicação social a pronunciar-se sobre a ocupação das instalações do BPP no Porto. Louçã, de cátedra habitual e exibindo a actual desenvoltura, disse que o Estado tinha de assumir as suas responsabilidades perante os pequenos depositantes.

Não sei bem quais são os parâmetros de Louçã que diferenciem um grande de um pequeno depositante, fica apenas a ideia de que ser grande é pecado. No Bloco, claro. E ser pecado no Bloco é coisa que não há padre que confesse nem penitência que salve. Acredito, porém, que ser pequeno é ter depósitos até €1.270.000 que é o montante que o Bloco votou no Parlamento, lampeiro, como a importância que os Partidos podem receber em dinheiro vivo. E era o que faltava era que o Bloco fosse considerado grande. Pequenino e honrado, claro. Como os pequenos depositantes do BPP que devem, de imediato, serrrrrr prrrrrrotegidos e rrrreceberrrrr os seus valores. Os outros, que se lixem. Quem é que os mandou ser grandes?

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