segunda-feira, março 29, 2010

A Li faz anos


[3712]

Com que então caiu na asneira

De fazer segunda-feira

Uns quantos anos… Que tola!

Ainda se os desfizesse…

Mas fazê-los não parece

De quem joga bem da bola.


Não sei quem foi que me disse

Ser rematada tolice

Fazeres anos nesta altura.

Que os tempos não estão p’ra brincar.

Tu tens mesmo é que parar

Com semelhante aventura!


Mas “prontes” já que “quisestes”,

De mim já “conseguistes”

‘ma fraterna saudação.

Por isso aqui fica um beijinho

Gostoso, “repnicadinho”.

Mas com uma condição:


Sabendo que tens dois olhitos

Pestañudos e bonitos,

Afasta um pouco a melena.

Porque cada vez que te olho

Ver-te apenas só um olho

É um desperdício, uma pena!


Uma velha amiga… uma amizade cada vez mais nova, porque continuamente renovada, um beijinho amigo de parabéns

NR

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1 Comments:

At 12:28 da manhã, Blogger Li de Queiroz disse...

Meu queridíssimo amigo:

Pudesse eu desfazê-los…
Se houvesse disso maneira,
Não caía na asneira!
Mas não passo de uma tola,
Não jogo mesmo da bola!

Pudesse eu regressar,
Se houvesse disso maneira,
Ao lugar de SER inteira...
Mas não passo de uma tola,
Não jogo mesmo da bola!

Pudesse eu colocar,
Se houvesse disso maneira,
Ao tempo, uma fronteira,
E agarrar
E abraçar
O antes, o do outrora,
Pintado de verde-mar,
Vestido da luz da aurora…

Ai, se eu pudesse fazê-lo,
Caminharia ligeira
Na rota inversa da vida,
E subiria a ladeira
Rumo à infância prometida.

Mas não posso.
E tenho pena!
Já só me resta a melena,
Com que cubro o futuro
E a saudade da ida.

E o tempo rola e rebola,
Uma mola descompadecida,
E não passo de uma tola,
Não jogo mesmo da bola!

Ai, vida… ai, vida…ai, vida…

Para ti, um beijo com a voz inviolada da minha incondicional amizade: sempre velha... e sempre nova!:)

 

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