quarta-feira, abril 06, 2011

O último reduto?

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Este último episódio de ver um Conselheiro de Estado a acusar outro Conselheiro de ser mentiroso, virem depois mais dois Conselheiros desmentirem o primeiro e aparecer ainda um outro a confirmar que sim, que o segundo Conselheiro mentiu mesmo é o fim de uma história triste, de personagens tristes e, sobretudo, indignas de permanecerem no seio de uma instituição que, na eventualidade, ainda era a que me incutia o maior respeito.


Mas, pensando bem, um Conselho é constituído por Conselheiros. E quando de um lado temos Sócrates, Almeida Santos e aquela figurinha patética de Carlos César e do outro temos Bagão Félix e António Capucho, eu peço licença para não ter muitas dúvidas sobre de que lado está a verdade. Em todo o caso, vir lavar a roupa cá para fora… só mesmo numa legislatura desgraçada e vergonhosa como esta que atravessamos.

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7 Comments:

At 1:22 da tarde, Blogger Teófilo M. disse...

As convicções são inimigos da verdade bem mais perigosos que as mentiras.

Quem o disse foi o Nietzche, e eu acho que ele tem uma certa razão.

 
At 1:36 da tarde, Blogger Luísa A. disse...

Nelson, o Bagão Félix, pessoa que muito respeito, está como eu estou: já perdeu a paciência, ao ponto de não ter mão nele próprio. Mas há um limite de tolerância para a compulsiva falsidade socrática, e esse limite foi, há muito, ultrapassado. Pessoalmente, entendo que a reposição da verdade no que toca à nossa actual governação começa a exigir um verdadeiro espírito de «cruzada». ;-D
P.S.: Convém notar que o primeiro a romper o sigilo foi Sócrates com a sua peremptória negação.

 
At 1:39 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

Teófilo M.

Por acaso conheço esse pensamento de Nietzche e não me custa admitir a verdade nele encerrada. Só que o Sócrates que Nietzche conheceu não era Pinto de Sousa nem português...
Um pouco mais a sério, não me move propriamente uma convicção mas um friso de episódios factuais que não me deixam muitas dúvidas sobre o que se terá passado entre aquelas quatro paredes. Mas se reparar benm no post o que me choca mais ainda é trazerem esses factos cá para fora e se o Teófilo se lembra bem quem «começou» foi Sócrates na sua entrevista à RTP.

 
At 1:44 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

Luísa

O seu comentário entrou em simultâneo com a minha resposta ao Teófilo M. Curiosamente, comungamos, a Luísa e eu, da repulsa de ter sido Sócrates o primeiro a romper o sigilo. A obrigação dele deveria ter sido contornar a pergunta dos jornalistas, o que ele não fez. Falta-lhe estofo.
Quanto à falta de paciência, junte a minha à sua e à de Bagão Félix. Sei que é um terreno escorregadio e que o Teófilo até tem alguma razão quando fala no perigo das convicções. Mas Sócrates, realmente, faz transbordar toda a paciência, decoro, elegãncia e recato desejáveis. Não há forma já de tolerar este homem...

 
At 5:46 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Socrates é um mentiroso compulsivo. Não é sequer tratável!

 
At 12:01 da tarde, Blogger Teófilo M. disse...

Cara Luísa e espumante, como não conheço bem o Sócrates, mas conheço razoavelmente bem o Bagão Félix, mantenho sempre uma forte dúvida quanto à isenção e sentido de estado do senhor.
Como daqui a 30 anos não estarei por cá, vou continuar com as dúvidas até que alguém com honestidade q.b. esclareça.

 
At 1:58 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

Teófil M.

Pois eu não conheço nem um nem outro, pelo que tenho de me basear em matéria factual. E nesse particular não hesito um segundo. Como está bem de ver...

Para mim, o único defeito de Bagão Félix é ser do Benfica :)))

 

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