segunda-feira, maio 30, 2011

Uma narrativa de boas práticas





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Vale a pena ver este vídeo até ao fim. Contém verdadeiras preciosidades de retórica da esquerda moderna e o discurso tem aquele tom firme, de verdade única e de ralhete didáctico que a esquerda usa, sempre que põe em prática aquela convicção de que lhes foi cometida (não se sabe bem por quem, mas também não interessa, foi cometida, prontes) de tomar conta das pessoas e de se assegurar de que tudo é feito como deve ser. Numa «narrativa» de «boas práticas».

Recomendo particular atenção ao minuto 5:40 quando a moça diz que não há ditaduras de esquerda (sem rir nem pestanejar), e ainda ao número inusitado de vezes com que ela usa o termo massa crítica, uma coisa que ela deve ter ouvido por aí e gostou. Enquanto os participantes/ouvintes, com ar bovino, vão dizendo que sim com a cabeça. Ah! E solta também aquela da democracia ser o pior de todos os regimes, com excepção de todos os outros, uma coisa que ela terá certamente achado original e pouco conhecida.

Uma peça suculenta e que nos faz pensar como esta rapaziada funciona.

Via Blasfémias

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