terça-feira, junho 19, 2012

Uns sentimentalões, estes bloquistas


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João Semedo, uma figura simpática do Bloco acha muito mal que se venda a Alfredo da Costa. Aquilo é mais ou menos como vender o Estádio Nacional, diz Semedo com a bonomia e simpatia habituais. Afinal, todos nós temos um parente ou amigo que nasceu na Alfredo da Costa o que, aparentemente, é tão sentimental como algumas vitórias da selecção nacional no Jamor.


Os olhos dos portugueses humedecem e em alguns, mesmo, uma lágrima furtiva esforça-se por se manter, decorosamente, na pálpebra. Então … vender a Alfredo da Costa? Que nem o Estádio Nacional?


É extraordinário como esta esquerda, coquete e volúvel, apela ao choradinho da alma lusa. Porque se alguma vez chegasse ao Poder faria o que lhe é peculiar noutras paragens. Arrasar os «símbolos do fascismo». E não acredito que o ex-libris do Estado Novo escapasse, que «aquilo» cheira imenso a Salazar. Com jeitinho, poupariam a ponte 25 de Abril porque sempre gera uns trocos.
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