domingo, julho 22, 2012

Acrescentar à minha linha de promessas


Já no «Barnabé», o Daniel de Oliveira respingava imenso quando lhe caía uma mosca na sopa. Ele agora respinga mesmo quando não lhe cai mosca nenhuma. Aquilo é o «feitio» dele...

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Assegurar-me que não adormeço com a TV sintonizada na SIC- Notícias, para que não volte a acordar com o Daniel Oliveira e explicar-me as diferenças entre a legitimidade formal e a legitimidade política. Porque, segundo este assalariado Premium de Balsemão, este governo tem legitimidade formal, dada pelas eleições, mas não tem legitimidade política, a avaliar pela opinião da maioria dos portugueses. No fundo, talqualzinho como Mário Soares, que já disse uma barbaridade semelhante. Estas luminárias não explicam bem é como é que sabem do que a maioria dos portugueses gosta ou não gosta. Pressupõe-se que esta noção decorre da sua superioridade intelectual que lhes permite perscrutar a opinião das pessoas. Ou, melhor, a opinião, que os «Daniéis» e os «Mários» imprescindíveis à democracia acham que a maioria dos portugueses deviam ter. Ah! E também para não ter de ouvir Clara Ferreira Alves perguntando se sabemos como é cara uma tinta para o cabelo e que o actual governo não é legítimo (não disse se formal se politicamente) porque tem lá o Relvas, o Álvaro e o não-ministro Borges.

Uma pérola esta peça de terrorismo verbal que passa aos Sábados à meia-noite e que nos acorda às 7 da manhã de domingo quando nos esquecemos de apagar a TV sintonizada na SIC Notícias e adormecemos na vã esperança de acordarmos num dia melhor, tipo uma vinha diligentemente pulverizada para a limpar do oídio.
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