terça-feira, dezembro 04, 2012

Patético


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Mário Soares continua a disparar por via de qualquer meio de comunicação social que, babando-se, lhe continua a oferecer protagonismo.

Esta criatura começa a tornar-se já repulsiva de cada vez que usa este tipo de discurso. Porque criou um palco privado para o seu enorme ego, o que não teria importância por aí além se não incorporasse, em si, um rosário de desgraças pelas quais, de resto, parecemos todos estar muito agradecidos. Desde a sua «exemplar descolonização», a uma governação desastrosa (para o que ele próprio reconhecia não ter muito jeito, razão por que lá ia metendo o socialismo na gaveta, quando era preciso) e a uma forma de estar pontilhada por lamentáveis episódios, vai entrando agora num período de penosa actuação, em que demonstra bem como lhe falta, afinal, uma ideia clara do conceito de liberdade e das regras da democracia, ao mesmo tempo que não resiste à vanidade que o enforma e o convence que veio ao mundo para nos explicar porque é que todos devemos pensar como ele. Posição, de resto, bem socialista.

Só me irrita a frequência com que continuam a pôr-lhe um gravador à frente…

Foto via Blasfémias
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