quarta-feira, abril 17, 2013

Um medidor de maiorias


Seleccionei uma foto de Manuel Alegre. Mas depois lembrei-me que vi joje o primeiro vestido de alças, com o sol da Primavera. E achei que o post ficava bem melhor com um vestidinho de alças

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Estava a trabalhar, com a Tv em ruído de fundo. Umas passagens da entrevista de ontem de Manuel Alegre a Judite de Sousa chamaram-me a atenção e não pude deixar de ouvir, julgo que a propósito de Passos Coelho ter convidado Seguro para um encontro, que o PS é um Partido de diálogo (ele disse isto de uma forma mais avançada, qualquer coisa como o diálogo é uma forma identitária do PS, qualquer coisa por aí...) e, portanto, Seguro deveria (extraordinária esta usança paternalista dos mais iluminados) ir. Porque o PS é um Partido de diálogo... agooooora (está na moda este agoooooora) não lhe peçam é que vá contra as suas convicçõese contra aquilo que é correcto. Por outras palavras, dialogar sempre, desde que não seja contra o que pensam ou o que «acham». Ou seja os socialistas devem dialogar para dizerem o que pensam, que assim é que é e que eles é que sabem o que é correcto.

Mais à frente, Alegre, com o ar displicente com que tira um robalinho da Foz do Arelho, «acha» que este governo tem mesmo que sair. Porque tem maioria parlamentar mas não tem... maioria social. Independentemente de eu não saber bem o que é isto das maiorias sociais, presumi duas coisas. Que Alegre deve ter um qualquer medidor de maiorias sociais, porque ele sabe que maioria social já o governo não tem. E que nas próximas eleições a Comissão Nacional deveria ter duas urnas. Uma para o voto parlamentar e outra para o voto social. Nada de «misturanças».

Não há, definitivamente, pachorra para estes socialismos insolentes e em vias de fossilização.
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1 Comments:

At 9:09 da tarde, Blogger Kafka disse...

Cultivaram o Islão e agora dá nisto. Efeito do contágio que esta malta apanhou lá pelos lados de Argel

 

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