quinta-feira, outubro 10, 2013

Viró disco?



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Nunca cheguei a falar das autárquicas. Talvez porque não houvesse muito que falar. Todavia, gostaria apenas de registar o facto de o Porto ter dado a vitória a Rui Moreira. O que acho óptimo, em face da asneirada do PSD em ter depositado as suas “odds” de vitória na base das benesses de um Meneses que, impressão minha ou ia chorando outra vez na hora da derrota. Juraria que se fosse no Coliseu em Lisboa, tê-lo-ia feito, por entre uns queixumes sobre o elitismo sulista.

Com Meneses mai-los seus porcos, rendas de casa e impulsos discursivos mais apropriados aos parolos que ele continua a julgar que os eleitores são, restava o Pizarro socialista e Moreira. Por isso… acho que está bem. Mas lembrando-me de Moreira num daqueles programas desportivos em que ele abandonou a sala em directo por não ter argumentos para defender o que, na verdade, era indefensável (falava-se do «apito dourado»), relativamente ao seu FêQuêPê, mais a sua indesmentida aderência ao «fixe» Soares, leva-me a recear que a segunda cidade portuguesa passe a ter, de novo, aqueles arraiais na varanda da Câmara Municipal de cada vez que o clube da terra ganha campeonatos, o que acontece com frequência. Coisa com que Rui Rio tinha acabado, afirmando que aquele era um lugar cuja desejável solenidade não se compaginava com os festejos do campeonato. Quanto ao Soarismo de Moreira, quero crer que os humores recentes de Mário Soares poderão ter arrefecido os entusiasmos do autarca agora eleito pelos portuenses.

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