segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Mas o que é que eu tenho a ver com isto?


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Quando um cantor sofrível emigra porque diz que não está para ser governado por um bando de incompetentes em quem não votou e faz disso um facto político, com a benévola complacência e cumplicidade da comunicação social, está a ofender, literalmente, aqueles que há cerca de trinta e tal anos emigraram, mas à força. Por estarem a ser manipulados, peças de entretém nas mãos de um punhado de loucos encartados que acharam que toda a gente devia achar como eles. E, assim sendo, não tiveram outra alternativa se não pegar nas bikuatas (FT não deve saber o significado de bikuatas mas não me apetece explicar-lhe), nos filhos e no papagaio e rumar para um sítio qualquer onde não os roubassem ou matassem.

Parece que as notícias dos últimos dias giraram à volta do restaurante de um homem de barbas (parece que se chama Barbas, também), que o mar danificou, e que aparece imenso na televisão a zangar-se com toda a gente, e com a emigração de um cantor que não gosta das pessoas em que os outros votam mas ele não vota. Uma maçada. Sinal dos tempos.

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