sábado, novembro 08, 2014

Os suspeitos do costume


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E é isto. Para os socialistas, o voto é soberano. Desde que votem neles. Se assim não for, a porca torce o rabo. E todos sabemos do que é capaz de fazer um rabo socialista torcido, passe a ausência de um eufemismo. Solta-se-lhes a verve, têm imensos celulares para usarem as «redes sociais» e os sindicatos colaboram freneticamente.

Mais coisa menos coisa, o filme é este, mesmo. O socialismo ganha eleições, escangalha a economia ao mesmo tempo que canta as vacuidades do costume, depois vem a direita e lá vai remendando os estragos. Depois, o socialismo diz mais umas tretas, a direita perde-se em casos de corrupção e os fautores do homem novo e dos regimes impolutos voltam para escaqueirar a economia de novo, mesmo que se percam em actos de corrupção ainda maiores. E se a coisa aperta-se pede-se a um magistrado colocado na União que ralhe com os magistrados indígenas e, em casos mais mais primários e esquerdas mais jovens, expulsam-se juízes porque a justiça é cega e os juízes, às vezes, vêem demais. Mas são as corrupções boas e os eleitores têm que compreender que é assim. E se a coisa der demasiado para o torto, pede-se um resgate e «prontes». Portugal é mestre nisso.

Cada vez há menos regimes socialistas na União. Portugal (sempre nós) arrisca-se, em breve e possivelmente, a exibir um Sócrates qualquer ou um arrivista em estado de graça. Como os pobres nunca acabam (apesar de nunca antes terem vivido tão bem), é fácil fazer medrar a berraria do costume e colocar umas centenas de milhares de pessoas na rua. Depois passa tudo e vêm os do costume pôr as montras nas lojas, varrer as ruas e tratar os feridos. É o fado da direita.

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1 Comments:

At 3:00 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

KKKKKKKK, isso parece demais com o meu Brasil!!!

 

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