quarta-feira, janeiro 21, 2015

As Lajes, a adopção, o calote, coisital...


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O problema das Lajes parece estar a ser tratado à la mode de chez nous. O governador dos Açores vai falar com Cavaco e a seguir com António Costa. O governo deve estar a fazer qualquer coisa, (se é que pode fazer qualquer coisa…) mas, por qualquer razão que me escapa, apenas a visita do governador regional ao PR e ao líder do PS cabe no plano mediático da coisa. Costa diz umas banalidades e a seguir, Carlos César, hoje por hoje uma das figuras mais irritantes do panorama político nacional, a par do bastonário dos médicos e daquela deputada que mora em Paris, filha do maestro Vitorino de Almeida, resolve fazer esticar-nos a paciência com isto. Quo usque tandem abutere, Carlos César, patientia nostra? Já dou de barato a esperteza saloia de se pôr a circular o susto que devíamos aplicar aos americanos, ameaçando entregar as Lajes à China.

Entretanto, à míngua de assuntos mais importantes, Costa traz à liça a sublime pertinácia da regionalização, a meias com Rui Rio e subsequentes artigos de opinião de uns quantos autarcas a norte do Mondego, a adopção de crianças por duas pessoas a fazer de pais volta ao mento irrequieto e progressista de uns quantos deputados e a Catarina do Bloco reinicia mais uma cruzada contra a dívida (temos que pôr a Merkel na ordem e ponto final).

Mais coisa menos coisa, e à falta de problemas de duvidosa importância na Europa e no mundo (!!!), são estes os temas candentes do plano político nacional.

E.T. Pergunta de um apresentador da SIC Notícias, um fulano quase tão irritante como Carlos César, um apresentador pequenino e com uma barbicha daquelas que se usam agora, género barba de cinco dias, a Santana Lopes, ontem: - Pedro Santana Lopes, mas afinal para que serve a base das Lajes, para além de ter servido de palco a Blair, Bush, Hi, Hi, Hi, Hi, Hi, Aznar e Barroso para combinarem a invasão do Iraque? Juro que aquele Hi, Hi, Hi, Hi não é invenção minha, foi mesmo uma risadinha histérica. Realmente, como é que se pode levar esta gente a sério?

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