quinta-feira, junho 04, 2015

Parasitas



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Parasitismo: Pode definir-se por aquele que come ao lado de outro. É a associação entre seres vivos, na qual existe um ser apenas que se beneficia, sendo um dos associados prejudicado nessa relação. Desse modo, surge o parasita, agente agressor e o hospedeiro, agente que abriga o parasita. O parasita por sua vez, retira os nutrientes do ser no qual está hospedado, representando uma relação desarmónica.

Em português: Um parasita não tem que ser necessariamente um endoparasita (verme, por exemplo) ou um ectoparasita (um piolho, por exemplo). Numa versão romântica, um parasita pode até ser um apelativo cogumelo, o que não lhe retira a condição de se alimentar à custa de um resignado carvalho negral, um elegante pinheiro patula ou um altaneiro plátano.

Neste caso, estamos perante um tipo de parasita abundante na paróquia e, mais grave, glorificado por uma grande número de portugueses inebriados pelo main stream. Esses parasitas não fazem (não querem, não sabem?) nada sem o contributo abnegado do hospedeiro. Seja um filme medíocre que o Estado subsidia para que os parasitas não acabem e não se dê lugar a realizadores de cinema com o génio e a centelha de não precisarem de subsídios para coisa nenhuma, seja a inominável atitude de exigirem que os contribuintes suportem o estratosférico prejuízo da TAP, permitindo ao parasita alimentar o corpo e o ego.

Espero, sinceramente, que isto não dê em nada e que o governo possa concluir a sua tarefa. Estou cansado de gente que se gaba de ter causado trinta milhões de prejuízo e de cinéfilos frustres envolvidos em acções catárticas, sem qualquer respeito por quem está.

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